De acordo com dados da OCDE e da OMS, a pandemia de COVID-19 resultou numa deterioração do estado da saúde mental na população em geral, ao aumentar os fatores de risco - insegurança financeira, desemprego, medo e isolamento - e reduzir os fatores protetores - conexões sociais, emprego e rotina diária, por exemplo.

Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), também no contexto profissional “a organização e as condições de trabalho mudaram consideravelmente, trazendo novos desafios psicossociais para a saúde e bem-estar”.

Além dos riscos relacionados com as tarefas laborais (ex. falta de autonomia e controlo), com a organização do trabalho (ex. sobrecarga horária) e com a estrutura da organização (ex. falta de comunicação interna), ganham atualmente particular relevância os desafios associados à ausência de fronteiras entre o trabalho e o lazer, com a consequente dificuldade em equilibrar a vida pessoal, familiar e profissional.

Se não forem devidamente avaliados e geridos, os riscos psicossociais podem traduzir-se em:

Faça uma avaliação regular e sistematizada dos riscos psicossociais

De acordo com a legislação em vigor, Lei n.º 102/2009, de 10 de setembro, alterado na Lei n.º 3/2014, de 28 de janeiro, o empregador é responsável por assegurar que a exposição aos fatores de risco psicossociais não constituem um risco para a segurança e saúde do trabalhador (Artigo 15.º).

Na Segmétrica^®, o serviço de diagnóstico psicossocial é realizado por um Psicólogo Organizacional e tem como base um questionário preenchido anonimamente pelos colaboradores da organização. É um instrumento aferido para a população portuguesa e aprovado pela Ordem dos Psicólogos Portugueses. Os resultados são posteriormente interpretados e apresentados em formato de relatório, com medidas de prevenção ou de intervenção ajustadas à realidade de cada organização e dos riscos identificados.